O Cineclube Nem Um Poço a Mais faz sua estreia online durante a IV Semana Sem Petróleo trazendo uma série de produções audiovisuais para serem exibidas junto a debates com convidadas e convidados. 5 dias, com 7 sessões e 15 filmes, tratando da expansão petrolífera e seus impactos socioambientais, as comunidades tradicionais que resistem aos desmandos das empresas do setor, os usos de energias alternativas e a soberania energética.
NOTÍCIA DA CULTURA DE CONSUMO
Ficção – 02 minutos
Direção Thiago Pindaíba
Palhaço Pindaíba está engajado na transição ecológica da sociedade, Observa e age sobre problemas comuns. O resultado é inesperado mas sua intenção está clara: mudar o mundo com irreverência e sagacidade!
O PODER DA COMUNIDADE
Documentário – 53 minutos
Produção:The Community Solution
Quando a União Soviética entrou em colapso em 1989, a economia cubana entrou em queda livre. Com as importações de petróleo cortadas em 50% e as importações de alimentos cortadas em 80%, as pessoas estavam desesperadas. Este filme encorajador e fascinante mostra como as comunidades reagiram juntas, criaram soluções e finalmente prosperaram, apesar da sua menor dependência de energia importada. No contexto das preocupações mundiais com o pico petrolífero, Cuba é uma visão inspiradora de esperança.
Debate com Lara Sartório (Nestsal/UERJ) e Wilson Coelho (Associação Capixaba de Escritores) mediação: Vitor Taveira (Cineclube El Caracol)
EXIBIÇÃO DE CURTAS ANTI-SHELL
Seleção de 30 minutos
Produção: MilieuDefensie e Shell Must Fall (Holanda)
As ongs holandesas MilieuDefensie e Shell Must Fall se empenham em denunciar as atrocidades da empresa Shell pelo mundo, que vem destruindo o território de camponeses em países da África e América Latina, além de colaborar de forma decisiva para o aquecimento global através da extração do petróleo.
TERRITÓRIO SUAPE
Documentário – 70 minutos
Direção: Cecília da Fonte, Laércio Portela e Marcelo Pedroso/ Produção: Marco Zero Conteúdo e Ventania Filmes
Documentário longa-metragem produzido pela Marco Zero Conteúdo, em parceria com Símio Filmes e Ventana Filmes, expõe a desigualdade irradiada pelo Complexo Portuário e Industrial de Suape na ocupação do território da cidade do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, Pernambuco. As oportunidades de negócio para as grandes construtoras e seus bairros planejados de “alto padrão” em contraste com a vida vivida na periferia da cidade de maior vulnerabilidade para o jovem negro no Brasil.
O filme foi produzido com recursos do edital de jornalismo independente do Fundo Brasil de Direitos Humanos.
DEBATE com diretores da obra e representante do Fórum Suape.
SOCIALISMO LIMPO, CAPITALISMO SUJEIRA<br />
Documentário – 51 minutos
Direção:Gilberto Felisberto Vasconcellos e Bruno Abdias
Filme de Gilberto Felisberto Vasconcellos e Bruno Abdias sobre o cientista brasileiro Bautista Vidal. Baiano de nascimento, engenheiro e físico de profissão ele idealizou junto com Urbano Ernesto Stumpf o motor a álcool, uma importante inovação na área da energia, que só existe no Brasil. Bautista Vidal, talvez a mais importante figura brasileira no campo da energia, foi responsável pela implantação de 30 instituições de pesquisas e centros tecnológicos no Brasil.
DEBATE com Caio Plessmann (CPC da UMES) e Marcelo Calazans (FASE – ES)
A HISTÓRIA DO PLÁSTICO
Documentário – 95 minutos
Direção: Deia Schlosberg
“A História do Plástico” lança um olhar abrangente sobre a crise de poluição plástica causada pelo homem e o efeito mundial que ela causa na saúde de nosso planeta e nas pessoas que o habitam.
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DEBATE com JP Amaral (Criança e Consumo/Instituto Alana) e Galdene dos Santos (MNDH/ES). Mediação de Daniela Meirelles (FASE-ES)
MULHERES DAS ÁGUAS
Documentário – 30 minutos
Direção: Beto Novaes
Produção: Fundação Oswaldo Cruz
O documentário retrata a vida e as lutas das pescadoras nos manguezais do Nordeste do Brasil. O modo de vida e a sobrevivência de suas famílias estão ameaçados pela poluição de grandes indústrias e pelo turismo predatório que causam danos ao ecossistema dos manguezais, onde inúmeras espécies marinhas se reproduzem. Destaca o engajamento e a resistência dessas mulheres em busca da preservação e demarcação dos territórios pesqueiros, manutenção e ampliação dos seus direitos sociais, melhoria das condições de trabalho e da saúde.
BASTA DE CONTAMINAÇÃO NA ILHA DA MARÉ
Documentário – 7 minutos
Direção: Ricardo Sá
Produção: Campanha Nem Um Poço a Mais!
A resistência das comunidades tradicionais de Ilha de Maré (Salvador) frente aos danos causados pela exploração de petróleo em seus territórios marinhos e terrestres.
XINGU
Experimental – 06 minutos
Direção: Chris Jahara e Maira Lana
Produção: Um café lá em casa
Um índio. O choro do índio. Falta amor. Sua terra sagrada, suas referências, todo um sentido de integridade e integração sob a água lamacenta da cobiça. Sua bandeira, o símbolo etéreo de uma suposta nação, é tecida de vermelho sangue. Os seus e a Natureza que tanto preza e respeita são devastados em nome do que um dia se chamou de progresso… Mas por onde corre o rio, de onde vêm as árvores? O que comem os pássaros? Onde busca suas forças o índio que chora há mais de quinhentos anos por falta de amor?
SEU CURUMBA, O SHEIK POBRE<br />
Documentário – 15 minutos
Direção: Fabíola Melca
Produção: Campanha Nem Um Poço a Mais
A história de Seu Curumba, no norte capixaba, denuncia a atuação da PETROBRAS e mostra qual lucro gera o petróleo. Dono de 13 poços de petróleo, ele e sua família dependem de benefícios sociais para sobreviver enquanto suas terras são exploradas e contaminadas pela PETROBRAS.
VENTO FORTE
Documentário – 50 minutos
Produção: Conselho Pastoral da Pesca
Direção: Patrícia Antunes
No filme é possível ver as mais diferentes ameaças sofridas pelas comunidades pesqueiras em todo o Brasil. Empreendimentos como usinas eólicas, carcinicultura, indústria petroquímica, entre outros são alguns dos responsáveis pela ameaça à permanência do modo de vida das comunidades pesqueiras.
NEM UM POÇO A MAIS!
Documentário – 30 minutos
Direção: Ricardo Sá
Produção: Campanha Nem Um Poço a Mais
Pescadores e pescadoras, marisqueiros e marisqueiras, comunidades quilombolas, indígenas e urbanas do Espírito Santo relatam as violações de direitos e a contaminação de seus territórios cometidas por indústrias de petróleo e gás. Eles e elas ainda alertam para a degradação da terra e da subsistência.
