Campanha Nem Um Poço a Mais Participa da Escola de Ecologia/ Ecology Of School
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Seminário Nem Um Poço a Mais
Painel 1 | Lutas anti petroleiras no Espírito Santo
Abertura do VI Seminário da Campanha Nem Um Poço a Mais
Homenagem a Seu Curumba (in memorian)
Setembro de 2020
Lutas anti petroleiras, povos tradicionais e sem terra no ES com Kátia Penha (Coordenação Estadual Quilombola Zacimba Gaba), Paulo Tupinikim (APIB), Nego da pesca (FAPAES), Edineia Rosa Neves (MST) e José Souza Barcelos (Comunidade indígena de Areal do Rio Doce) Mediação de Daniela Meirelles (FASE ES) – com Desenho Documento de Moema Freitas O Espírito Santo é o terceiro estado no ranking brasileiro de extração de petróleo.
Conforme boletim da ANP de 31 de Julho 2020, o ES possui 35 campos “produtores”, incluindo poços em terra (novos e maduros) e no mar, com “produção” total de 279.812 barris equivalentes (petróleo e gás) por dia. Os poços maduros, abertos pela Petrobras nos anos 70/80, expropriaram e contaminaram (e seguem contaminando até hoje) territórios indígenas, quilombolas e ribeirinhos, em Linhares, São Mateus e Conceição da Barra. Novos poços em terra vêm sendo abertos e explorados pela Petrobras, em territórios quilombolas de São Mateus. No mar, em campos do pré-sal e pós sal, operam as principais empresas petroleiras internacionais: Shell, Chevron, Equinor, Total, Repsol, Sinopec além da Petrobras. De Norte a Sul, ao longo da Costa Atlântica, além das plataformas petroleiras, se instalam empresas que garantem a infraestrutura da exploração: Portos (Petrocity, Roterdã Port, C-Port), Estaleiros navais (Jurong), empresas de dragagem (VanOord, Boskalis), terminais de gás e de óleo etc.
A destruição de manguezais e de recifes, de berçários de pescado e marisco provoca a destruição da vida marinha e afeta diretamente as comunidades tradicionais de pesca artesanal. Este primeiro painel reúne diferentes lideranças de povos tradicionais indígenas, quilombolas e da pesca artesanal, além do MST, perfazendo um conjunto significativo das violações e das lutas locais da resistência capixaba.
Seminário Nem Um Poço a Mais
Painel 2 | Poluição, danos à saúde e acidentes ampliados: o caso REDUC (RJ)
Setembro de 2020
Com Sebastião Braga (SCC/FAPP – BG/RJ), Sebastião F. Raulino (FAPP – BG/RJ, Pastoral do Meio Ambiente e RBJA), Marlúcia Santos de Souza (FAPP-BG/RJ), Andressa Delbons (Sindipetro Caxias). Mediação de Leila Salles (FAPP – BG/RJ) Não é nada fácil a vida no entorno de uma grande refinaria de petróleo, como a REDUC, Refinaria Duque de Caxias, da Petrobras, no Rio de Janeiro. Explosões históricas, vazamentos, contaminação e falta de água e esgoto, poluição do ar, enchentes, falta de políticas sociais, ambientais e infraestrutura urbana. A população recebe os principais danos e pouco participa na divisão da renda proveniente da REDUC, principalmente as parcelas mais empobrecidas e as mulheres. Ao mesmo tempo, um processo radical de precarização do trabalho, aguçado com as terceirizações e privatização da Petrobras no atual governo. O painel 2 reúne lideranças sindicais e de organizações da sociedade civil da região, organizadas no Forum dos Afetados por Petróleo e Petroquímica da Baía de Guanabara (FAPP-BG), no Rio de Janeiro.
Seminário Nem Um Poço a Mais
Painel 2 | Poluição, danos à saúde e acidentes ampliados: o caso REDUC (RJ)
Setembro de 2020
Com Sebastião Braga (SCC/FAPP – BG/RJ), Sebastião F. Raulino (FAPP – BG/RJ, Pastoral do Meio Ambiente e RBJA), Marlúcia Santos de Souza (FAPP-BG/RJ), Andressa Delbons (Sindipetro Caxias). Mediação de Leila Salles (FAPP – BG/RJ) Não é nada fácil a vida no entorno de uma grande refinaria de petróleo, como a REDUC, Refinaria Duque de Caxias, da Petrobras, no Rio de Janeiro. Explosões históricas, vazamentos, contaminação e falta de água e esgoto, poluição do ar, enchentes, falta de políticas sociais, ambientais e infraestrutura urbana. A população recebe os principais danos e pouco participa na divisão da renda proveniente da REDUC, principalmente as parcelas mais empobrecidas e as mulheres. Ao mesmo tempo, um processo radical de precarização do trabalho, aguçado com as terceirizações e privatização da Petrobras no atual governo. O painel 2 reúne lideranças sindicais e de organizações da sociedade civil da região, organizadas no Forum dos Afetados por Petróleo e Petroquímica da Baía de Guanabara (FAPP-BG), no Rio de Janeiro.
Painel 4 | A Shell na Holanda e suas zonas de sacrifício na América Latina
Setembro de 2020
Com Tatiana Roa (Censat/Colombia), Victor Quilaqueo e Fernando Cabrera (OPSur/Argentina), José Luis Espinoza (CONROA/Honduras), Marcelo Calazans (FASE ES/Brasil), Wiert Wiertsema (Both Ends/Holanda), Daniel Gomez (MilieuDefensie/Holanda), Godwin Ojo (ERA/ Amigos da Terra/Nigeria). Mediação de Ricardo Sá (Interferências Filmes) Tradução: Lobo Pasolini A empresa anglo-holandesa Shell é uma das maiores petroleiras do mundo. Está entre as top 10 nos rankings de poluição do planeta. Explora petróleo e gás há mais de um século, e segue se expandindo. Por onde se instala, em terra ou no mar, deixa um rastro histórico de destruição social e crimes ambientais; que tenta apagar da memória, com sua falsa e intensa propaganda verde (greenwashing). Por ser um grande obstáculo para se conter o aquecimento global menor que 1,5 graus C, a Shell está sendo processada na Corte Internacional de Haia/Holanda. A petição apresentada por Amigos da Terra é assinada por 30 mil pessoas e organizações de 70 países. Reunindo pesquisadores e representantes de organizações da sociedade civil holandesa e da rede Oilwatch, este painel de muitas línguas (haverá tradução!) traz diferentes falas (6 países, 3 continentes), mas uma experiência comum, de violações e ameaças aos direitos humanos e da natureza. Shell, agente nunca se esquece.
VI Seminário Nem Um Poço a Mais! Painel 5 | Exploração offshore: O Petróleo nas praias do Nordeste
Setembro de 2020
Com Valéria Maria Alcântara (Comunidade Pesqueira Engenho do Tiriri/PE), Robério Manoel da Silva (Comunidade Quilombola Pontal da Barra/SE), Rosimere Nery (Fórum Suape/FASE PE), Ormezita Barbosa (Comissão Pastoral da Pesca/CE), Mariana Olívia (Fiocruz PE) e Nataly Queiroz (Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social). Mediação de Leandro Pel (UFS) e relatoria gráfica de Moema Freitas. No segundo semestre de 2019, o petróleo contaminou centenas de praias em 9 estados do Nordeste do Brasil (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) e ainda 2 estados do Sudeste (Espírito Santo e Rio de Janeiro). Afetou direta e radicalmente a vida cotidiana e a economia das comunidades tradicionais que habitam ao longo da costa atlântica, principalmente povos da pesca artesanal, quilombolas e indígenas. Quase um ano se passou desde as primeiras manchas nas praias, e nada de reparação justa às famílias, comunidades e à natureza. O governo Bolsonaro, a Marinha, a Polícia Federal, a Agência Nacional de Petróleo dizem, até hoje, que não conseguiram identificar as empresas responsáveis (?). Neste painel, lideranças de organizações e comunidades tradicionais afetadas e pesquisadoras nos convidam para dentro da história viva deste crime social e ambiental: os danos às comunidades, o descaso e abandono dos governos, os mutirões populares de limpeza, os riscos da contaminação e as lutas por reparação. Fora petroleiras! Iemanjá é rainha do mar!
VI Seminário Nem Um Poço a Mais!
Painel 6 | Petróleo, Saúde e Contaminação Ambiental
Realizado em Setembro de 2020.
Com Pablo Fajardo (Unión de Afectados por Texaco/Equador), Alexandra Almeida (Accion Ecologica/Equador), Bianca Dieile (FAPP-BG), Kwawa Kapukaya (Indígena Apurinã/Amazonas,arte educadora e antropóloga), Leonard Campos Avellar Machado (Grupo de Agricultura Ecológica Kapi’xawa), Alessandra Nzinga (FAPP-BG). Mediação: Federica Giunta Relatoria gráfica de Moema Freitas A indústria petroleira nunca é segura. Sempre contamina a água, o ar, a terra, a floresta, os corpos e territórios. Suas operações sempre derramam. Seus resíduos tóxicos e derivados estão diretamente associados a câncer, doenças respiratórias, morbidade. Que o digam os habitantes camponeses e indígenas, ativistas e pesquisadores, dos territórios submetidos à extração na Amazônia equatoriana e brasileira ou à indústria petroquímica em Duque de Caxias, na baixada fluminense do Rio de Janeiro. Por outro lado, cuidar da saúde das pessoas e comunidades contaminadas é um enorme desafio. Da luta por reparação ao autocuidado nas comunidades, este painel traz diferentes experiências em um horizonte integral da saúde. Cuidar das pessoas e da natureza formam um só cuidado.
VI Seminário Nem Um Poço a Mais / Painel 7 | Indústria petroleira, emergência climática e resistência global
Setembro de 2020
Com Ivonne Yanes (Acción Ecologica / Equador – 04:45 ), Tamra Gilbertson (University of Tenessee / EUA – 30:00 ), Nnimmo Bassey (Homef / Oilwatch / Nigeria – 1:01:45 ). Com mediação de Marcelo Calazans (FASE – ES / Oilwatch Latinoamerica) e tradução de Lobo Pasolini. A indústria petroleira e a queima de combustíveis fósseis são as principais responsáveis pelo aquecimento do clima do planeta. São também os principais obstáculos para a redução efetiva das emissões globais, e promotores das falsas soluções, como o mercado de carbono e a financeirização da natureza. Neste painel de muitas línguas (haverá tradução!) ativistas e pesquisadores de África, Equador e EUA debatem a irresponsabilidade das petroleiras e das políticas sobre o clima e apontam caminhos de resistência.
VI Seminário Nem Um Poço a Mais|
Painel 8 | Mudanças Climáticas e transição energética no Brasil
Setembro de 2020
Com Alexandre Araújo Costa (UECE – 08:30 ), Maureen Santos (Grupo Carta de Belém / FASE – 25:00 ), Ivo Poletto (FMCJS – 49:55 ) e Renato Cinco (Vereador pelo PSOL – RJ – 1:46:06 ). Mediação de Pedro Aranha (Coalizão pelo Clima RJ). Quais os principais efeitos do aquecimento global no Brasil? Quais os grupos, classes sociais, comunidades que mais sofrem seus impactos? Quais são as políticas públicas? Como e onde são definidas? Qual o lugar do Brasil nas negociações internacionais do clima? O que esperar do governo Bolsonaro, que nega o aquecimento global e exacerba o racismo ambiental? Quais redes da sociedade civil e fóruns nacionais estão diretamente envolvidos na resistência e na construção de alternativas de transição? Este painel traz pesquisadores, parlamentar e ativistas do debate climático no Brasil. Nos chama ao engajamento por Justiça Climática e nos convida para o horizonte da transição: de energia, de modo de vida, de superação do capitalismo petroleiro.
Silêncio seria traição. Petróleo, Ativismo e Violência
10 de nov. de 2020
Evento em homenagem aos Nove Ogonis assassinados pela ditadura militar nigeriana e à todos aqueles que perderam suas vidas pela violência da indústria petrolífera. Co-organização: Campanha Nem Um Poço a Mais Cineclube El Caracol Organização dos Cineclubes Capixabas Durante o evento, que será transmitido ao vivo pelo YouTube, veremos a primeira parte do filme Ken Saro-Wiwa, presente!, debateremos com convidados especiais e teremos espaço para perguntas e comentários do público. Ken Saro-Wiwa, presente!
Ressignificando a Interação entre humanidade e ambiente [Roda de conversa com DesenvolverSer
2 de set. de 2020
Você sabe o que é o Fracking?
Um ano sem respostas: Contaminação por óleo de petróleo nas praias do Nordeste brasileiro [com AYÉ]
Setembro de 2020
A Permacultura como caminho para um mundo despetrolizado
Setembro de 2020
É possível transitar sem poluir? | Roda de conversa com Coletivo Pedalamente
Setembro de 2020
Roda de Conversa com Coletivo Pedalamente: Daniela, Hudson, Laura, Marjorie, Renan, Roberta e Yasmin. Durante a IV Semana Sem Petróleo (setembro de 2020), O Coletivo Pedalamente propõe uma Roda de Conversa sobre mobilidade ativa para superar a petrodependência, discutindo os impactos dos automotores na degradação da natureza, o crescimento dos engarrafamentos e a intensa poluição gerados em diferentes processos do ciclo do petróleo. Contrastando a violência no trânsito, a poluição e os danos a sociedade com a possibilidade de uma cidade mais limpa, harmônica e segura.