A Shell é uma das maiores petroleiras do mundo. Explora petróleo e gás há mais de um século, e segue se expandindo. Por onde se instala, em terra ou no mar, deixa um rastro histórico de destruição social e crimes ambientais. Pensando nisso, o curta metragem produzido pela ONG MilieuDefensie em parceria com a campanha Nem Um Poço a Mais levanta questões sobre a atuação da Shell no Brasil e seus impactos junto às comunidades tradicionais, que sobrevivem em regiões onde a empresa extrai ou transporta petróleo.
Mais de 100 organizações do Brasil e do exterior assinam a carta contra o licenciamento para exploração de petróleo da ExxonMobil em Sergipe-Alagoas. A empresa tenta emplacar um mega projeto na bacia de Sergipe-Alagoas ignorando a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Na manifestação pública, as comunidades e entidades também denunciam as fragilidades do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do empreendimento que deixou de fora comunidades da área de influência do projeto.
Em julho de 2021 foi lançado o livro “Frontera hidrocarburífera: Expansión y violaciones de derechos en Sudamérica”. Um trabalho coordenado por Milson Betancourt, que nas palavras de Esperanza Martínez, reconhecida ativista ambiental no Equador, “leva-nos em uma excursão muito representativa da América do Sul. Direitos humanos, resistência, naturezas, devastação, expropriação, doentes, mortes, são imagens que o percorrem como num filme de terror, nas suas descrições dos impactos do petróleo nesta região."
No dia 30 de agosto de 2021, completam-se 2 anos do aparecimento das primeiras manchas de petróleo no litoral da Paraíba, em 2019, e em mais 11 estados naquele ano. O que configurou um dos maiores crimes ambientais já ocorridos no Brasil. Apesar da dimensão do acidente e do tempo decorrido, continuamos sem respostas sobre o que verdadeiramente aconteceu. A Campanha Mar de Luta quer dar voz aos povos das águas, saber respostas e reivindicar justiça social aos pescadores e pescadoras artesanais.
Separar o lixo para reciclagem não resolve o problema do plástico. A campanha Julho Sem Plástico acabou de passar, mas é importante que o debate sobre o plástico se faça presente o ano inteiro. Em análise feita por Barbara Unmüßig e repercutida pela Fundação Heinrich Boll (FHB) Brasil, 5 enganos comuns relacionados ao plástico são desvendados e expostos. Se você ainda não viu, confira aqui também o Atlas do Plástico lançado pela FHB Brasil no ano passado.
No último ano, petroleiras tentam começar a expansão para a exploração offshore no mar Argentino. Todos sabem que a exploração petroleira precisa acabar, ninguém duvida dos riscos e consequências destas atividades, mas as empresas insistem em querer continuar expandindo. O Mar del Plata diz não às petroleiras! Confira as mobilizações locais que ocorreram na região em agosto para garantir que o petróleo continue em paz debaixo do subsolo.
Você já refletiu sobre os cosméticos que usa no seu dia-a-dia? A maioria dos cosméticos encontrados no mercado tem petróleo em sua composição. Nessa cartilha, trazemos receitas com ingredientes naturais para que você possa fazer seu próprio cosmético em casa.
Leia a entrevista exclusiva com Cláudio Zanotelli, um dos organizadores do livro “A notícia como máquina de guerra” (Editora Edufes). A obra aborda questões como governança neoliberal, impactos da exploração petroleira, geopolítica internacional e a narrativa da imprensa em relação à política energética do Brasil, tendo como base mais de 200 reportagens e publicações analisadas por um grupo de pesquisadores ligados à Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Filme da FASE-ES em parceria com a Campanha Nem Um Poço a Mais alerta sobre o impacto da indústria petrolífera em nossos manguezais. Sob a proteção de Nanã, "O Sumiço do Caranguejo” revela a realidade de quem vive os impactos do petróleo no seu território. O filme foi lançado no final de julho durante o evento internacional School of Ecology (Escola de Ecologia), organizado pela rede Oilwatch na África. Com a participação de mais de 10 países de todo o mundo, o evento de dois dias debateu proteção ambiental, transição energética e construção de poder popular.
A Igreja de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy, recebe anualmente uma das maiores romarias do Espírito Santo, atraindo também devotos do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Porém, a instalação do Porto Central no entorno, além de fortes impactos sociais e ambientais, também deixará a igreja, que é tombada como patrimônio histórico e cultural, praticamente ilhada em meio ao mega empreendimento portuário. A reportagem é de Vitor Taveira para o jornal Século Diário.
A indicação do mês é um documentário longa-metragem produzido pela Marco Zero Conteúdo, em parceria com Símio Filmes e Ventana Filmes, que expõe a desigualdade irradiada pelo Complexo Portuário e Industrial de Suape na ocupação do território da cidade do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, Pernambuco. As oportunidades de negócio para as grandes construtoras e seus bairros planejados de "alto padrão" em contraste com a vida vivida na periferia da cidade de maior vulnerabilidade para o jovem negro no Brasil. O filme foi produzido com recursos do edital de jornalismo independente do Fundo Brasil de Direitos Humanos.
Notícias0906Admin14222023-11-21T16:54:30-03:00