Projeto mapeia iniciativas urbanas climáticas

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Quase 200 ações existentes em cinco capitais do Brasil já foram registradas na iniciativa promovida pelo coletivo Cicli e a Coalização Clima e Mobilidade Ativa. Saiba mais sobre os primeiros resultados deste projeto para identificar e conectar medidas que contribuem para construção de cidades mais resilientes.

10 de novembro de 2021
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Uma parceria do coletivo Cicli com a Coalizão Clima e Mobilidade Ativa (CCMob), criou o Mapeamento de Iniciativas Urbanas Climáticas (MIUC), por meio do levantamento de diversas iniciativas pelo Brasil que impactam no combate às mudanças climáticas e seus impactos no meio urbano, contribuindo para que as cidades sejam mais resilientes e preparadas para os desafios colocados para as próximas décadas.
https://www.instagram.com/climaemobilidade/

No ano de 2020, durante a pandemia, o projeto levantou 176 projetos em cinco capitais brasileiras: Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) São Paulo (SP) e Vitória (ES). Entre elas está a Campanha Nem Um Poço a Mais, iniciativas de mobilidade ativa, hortas urbanas, associações de catadores de materiais recicláveis, ações em favor de energias limpas, projetos de educação ambiental, entre outras.

Dez dessas iniciativas foram selecionadas para aprofundar e conhecer mais de perto por meio do mapeamento. Mais informações sobre esses projetos podem ser encontrados no Instagram do Cicli: https://www.instagram.com/ocicli. Num momento próximo, o objetivo será ampliar o mapeamento para outras cidades, ampliando a diversidade e o número de iniciativas cadastradas.

É possível cadastrar sua entidade ou projeto no mapeamento por meio do formulário online disponível aqui.
https://forms.gle/V3rQ6UCbMBYHxFn1

 

Manifesto pela mobilidade

Apoiadora do mapeamento e de outras iniciativas, o CCMob surgiu após a produção coletiva do Manifesto pela Mobilidade Ativa, em 2017, trazendo o chamado: “É hora de agir: priorizar o caminhar e a bicicleta como meios de transporte zero emissões que promovem a paz e a humanização das cidades”. O documento aponta que de acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA) os transportes representam 22% das emissões de carbono relacionadas com a energia, o que evidencia a necessidade de envolver este setor nos debates e iniciativas para frear o aquecimento global.

Apesar do reconhecimento sobre este tema no plano internacional, o manifesto critica que mais da metade dos planos nacionais de mitigação priorizam em relação ao transporte soluções em combustíveis e eficiência veicular em detrimento de estratégias de mobilidade ativa, com estímulo à caminhada e uso de bicicletas
“A mobilidade ativa é um meio de transporte zero emissões que promove a paz e a humanização das cidades, uma importante aliada na luta contra o aquecimento global e doenças crônicas não transmissíveis (obesidade, estresse e problemas respiratórios). Nas grandes cidades o caminhar e o uso da bicicleta são devidamente reconhecidos como meios de transporte, eles representam entre de 20 a 60% de todos deslocamentos diários. É possível atingir resultados mais rápidos e de maneira mais simples por meio do setor de transportes”, explica o documento, que apresenta uma série de propostas.

Leia o manifesto completo em https://www.climaemobilidade.co/manifesto .

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