Porto para que? E para quem?

Vídeo produzido a partir da luta contra a construção do Porto Central, em Presidente Kennedy – ES

Agosto de 2024

Filme: Mais Vida, Menos Petróleo!
Junho de 2024

O documentário apresenta a realidade das populações atingidas pela indústria do petróleo e sua infraestrutura em várias partes do Brasil, convidando o público a se posicionar sobre um assunto que vem sendo debatido mundialmente: a necessidade de superarmos a civilização petroleira! O documentário é uma realização da Campanha antipetroleira Nem Um Poço a Mais!

 

 

Iemanjá mandou Avisar

Vinheta IV Semana Sem Petróleo 

Novembro, 2023

 

A HISTÓRIA É NEGRA – MAIS VIDA, MENOS PETRÓLEO

Julho de 2020

O curta “A História é Negra – Mais Vida, Menos Petróleo” é fruto do projeto de contação de histórias desenvolvido pela artista Monique Rocha, apoiado pelo Edital Mais vida, Menos Petróleo, realizado em 2020 pela FASE Espírito Santo, no âmbito da Campanha Nem Um Poço a Mais. A conversa com as mulheres de três comunidades quilombolas do Sapê do Norte do estado do Espírito Santo virou o documentário que denuncia a exploração petroleira nos territórios quilombolas,, onde as histórias de luta e resistências são protagonizadas e contadas por mulheres quilombolas.

 

 

 

Incêndio na REDUC – RJ

Junho de 2020

Filme: Nem Um Poço a Mais
Maio de 2020

O curta apresenta relatos de pescadores, marisqueiros e comunidades quilombolas, indígenas e urbanas do Espírito Santo em relação aos impactos do petróleo e gás em seus territórios. O filme mostra exatamente um lado do uso do petróleo que passa invisível para nós da cidade.

Vereador Renato Cinco, em discurso no plenário da Câmara Municipal, declarou apoio a campanha ‘Nem um poço a mais”, que realizou ato nesta quinta-feira, na porta da ANP, contra a licitação de campos de petróleo marginais (que já estão com a produtividade reduzida). Discurso em 11/05/2017. http://www.renatocinco.com.br/

 O documentário “No Rio e no Mar”, dos diretores Jan Willem Den Bok e Floor Koomen, mostra a luta enfrentada pela comunidade pesqueira e quilombola de Ilha de Maré (BA) contra a Petrobras e outros grandes empreendimentos petroquímicos que ameaçam a pesca artesanal e o modo de vida dessas populações.

Lançado em 2016, o documentário recebeu menção honrosa na 18a edição do Festival de Cinema Movies that Matter, em março do mesmo ano. O festival, que acontece anualmente na cidade de Haia, na Holanda, tem como parceira na realização, a Anistia Internacional.

A Campanha Nem Um Poço A Mais esteve presente na tradicional Procissão Marítima de São Pedro na Ilha de Vitória, Espírito Santo. O barco trouxe alegorias de petroleiras poluidoras, ” empresários e capangas” empunhavam suas maletas e armas, do outro lado, pescadoras e pescadores, crianças e toda a natureza gritavam e cantavam _Nem Um Poço a Mais!

A história de Seu Curumba, no norte capixaba, denúncia a atuação da PETROBRAS e mostra qual lucro gera o petróleo. Mostra o impacto da extração de petróleo sobre pequenos agricultores no Brasil, a partir da experiência do “Seu Curumba”, um entre muitos.

Mística final realizada durante encontro de lançamento da Campanha ‘Nem um Poço a Mais”. O evento ocorreu em Vila Velha nos dias 26, 27 e 28 de junho de 2015. Foi chamado pelo programa da FASE no Espírito Santo, pelo Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP), pela Federação das Associações de Pescadores e Aquicultores do Espírito Santo, pela Associação Homens e Mulheres do Mar (Ahomar), pelo GT Petróleo da Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA) e pela Oilwatch.

Leila Salles do Fórum dos Atingidos pela Indústria do Petróleo e Petroquímica das Cercanias da Bahia de Guanabara – RJ no V Encontro Nacional da Rede Brasileira de Justiça Ambiental.

Ivone Yanes, do movimento Pró- Yasuni, do grupo Acción Ecológica e da Rede Oil Watch no V Encontro Nacional da Rede BRasileira de Justiça Ambiental.

Maria José do Conselho Pastoral dos Pescadores no V Encontro Nacional da Rede Brasileira de Justiça Ambiental.

Eliete Paraguassu do Movimento de Pescadoras e Pescadores, quilombola ,bahiana fala da resistência para manter a vida.

A baía de guanabara nos atrás, era sublime em beleza natural e peixes, agora devastada pela poluição: todo o lixo de dragagens, a rápida industrialização por empreendimentos petrolíferos que acentua os desastres e derramamentos de petróleo. Lixo, esgoto, metais pesados, manchas de óleo, a baía de guanabara, está morrendo. Poucos dias antes da cerimônia de abertura da Rio + 20, ainda é perigoso no Brasil pessoas defenderem e fazer a proteção do meio ambiente.Nos últimos quatro anos, 12 ativistas ambientais têm pago esse compromisso com suas próprias vidas. 

As portas do Rio, Alexandre Anderson é o presidente de “AHOMAR”, uma associação de pescadores na Baía de Guanabara, ele luta para preservar o espaço de pesca artesanal de milhares de famílias que tiram seu sustento nas águas do mar, que ainda existe para pescar. Alexandre diz: que ele não agrada industriais que colocam seus lucros à frente da preservação da natureza. Ele foi ameaçado de morte várias vezes e agora vive sob proteção policial 24 horas. Alexander vai nos levar ao encontro daqueles que ainda estão agindo antes que a baía de guanabara, se torne uma zona morta.

A Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, a convite da AHOMAR – Associação Homens do Mar da Baía de Guanabara, efetuou uma visita conjunta à Praia de Mauá, no município de Magé, para analisar os impactos sócio ambientais da indústria petroquímica na Baía de Guanabara.

O clima frio e o tempo nublado deixam a Praia de Mauá mais triste. A apreensão quanto ao destino da Associação dos Homens do Mar da Baía de Guanabara (Ahomar), pode ser percebida no ar. Desde 2009 os mortos na guerra desigual entre os pescadores e as milícias a serviço de grandes empresas já chegam a quatro. Em 2012 já foram dois. A mão cruel e pesada dos empresários está acabando com uma atividade .
Matéria completa:
http://goo.gl/KUEP6

Pelo rio Itabapoana, dizemos NÃO ao Porto Central!
Agosto de 2022

A construção do Porto Central vai destruir tudo ao seu redor, inclusive o rio Itabapoana, onde deverão ser construídas 2 termelétricas. A foz do rio está na área de influência direta do Porto Central, o que vale dizer que qualquer atividade estará proibida neste local, inclusive a pesca, que é hoje a principal fonte de renda de mais de 1.000 pescadores que utilizam diariamente aquele espaço. É hora de lançar a pergunta: Porto Central: para quê e para quem?

O Ibama é omisso!
Julho de 2022

De acordo com Carlos Belônia, presidente da Federação das Colônias e Associações de Pescadores do Estado do Espírito Santo (Fecope) e da Colônia de Pesca Z-14, em Presidente Kennedy, há descaso no processo de licenciamento do Porto Central com as famílias da pesca artesanal que vivem e/ou trabalham na região. Segundo ele, nem IBAMA nem a Prefeitura de Presidente Kennedy reconhecem a existência de todas as comunidades e famílias associadas à Colônia de Pesca, em total desrespeito ao seu modo de vida, direitos e territórios.

Em Presidente Kennedy as cercas do Porto Central já interditam o acesso aos alagados e aos modos de vida. A construção do píer criará zonas de exclusão da pesca no mar. O plano de compensação não compensará, e nem garantirá o futuro das próximas gerações. Um porto nunca vem sozinho! Com o Porto Central chegam os piers, dutos, ferrovias, caminhões, mais de 4 mil homens, violência, sobrecarga dos equipamentos públicos, inchaço populacional, trânsito intenso de caminhões, além de duas termelétricas no rio Itabapoana que impactarão diretamente a vida dos pescadores e pescadoras do rio e dos alagados, bem como o abastecimento de água da população do entorno.

Ato em Defesa do Santuário de Nossa Senhora das Neves
Julho de 2022

Além dos impactos sociais, ambientais e econômicos, o Porto Central pretende ilhar o Santuário de Nossa Senhora das Neves, em Presidente Kennedy. Construída entre os anos de 1707 a 1759 pelos Padres Jesuítas que chegaram na região no século XVII e tombada em 2009 como Patrimônio Histórico do Estado do Espírito Santo, a Igreja deveria ter garantida sua proteção e integridade. Mas ao invés disso, corre o risco de desaparecer na paisagem industrial do Porto Central! Denunciamos: com a construção do porto sofre a estrutura da Igreja, a cutura, os alagados do entorno, os sambaquis encontrados na região e os milhares de romeiros que visitam a região anualmente para louvar Nossa Senhora das Neves. #SaiPortoFicaaFé #nenhumportoamais

LITORAL SITIADO – CARAVANA DA CAMPANHA NEM UM POÇO A MAIS PELA BACIA DE CAMPOS
Julho de 2022

Estivemos em Caravana. Um giro no espaço, tomado pela exploração do pré-sal capixaba e norte fluminese. Um mergulho nos territórios de resistência em conflito com a indústria petroleira e sua infraestrutura. A Caravana partiu de Vitória, para em Presidente Kennedy, Campos, Macaé e Maricá, com destino ao Rio de Janeiro.

No mapa, a Caravana foi só uma rota. Em rota, A Caravana percorreu dois mapas. O mapa da Costa Atlântica. O mapa da Costa do Petróleo e Gás. No primeiro mapa, a Costa Atlântica repleta de praias e baías, enseadas e cabos, lagoas, restingas, manguezais, recifes. E gente, vida, povos e culturas. Comunidades de pesca artesanal, restingueiros, quilombolas, campesinato e agricultura familiar, assentamentos de reforma agrária, agroecologia, água, festivais de pescado, vida marinha, foz de rios, surf, trilhas de mata atlântica, ecologia, patrimônios históricos e culturais, fortes, igrejas, faróis, turismo. E as “pedras de praias”, que datam a separação dos continentes africano e sulamericano, na lenta formação do Atlântico Sul.

O segundo mapa, a Costa do Petróleo e do Gás, o Porto Central, o Porto do Açu, o Porto de Jaconé, plataformas, refinarias, termelétricas, dutos, terminais de óleo e gás, navios e helicópteros. Afinal, fora Maricá, que já faz parte da Bacia de Santos, a Caravana cruza toda a Bacia de Campos. Um vasto histórico de vazamentos, contaminação, violência urbana, expropriação de terras, concentração de renda, desigualdade social e injustiças ambientais. Por toda a região, as mesmas mentiras: “emprego”, “desenvolvimento”, “condicionantes”, “compensações”.

Por toda região, os mesmos crimes ambientais e violações de direitos humanos e da natureza. Qual é o teu mapa? Qual é a tua rota? – A Caravana da Campanha Nem Um Poço a Mais pela Bacia de Campos percorreu em maio de 2022 cidades do Espírito Santo e Rio de Janeiro conectando lutas e resistências de populações que vivem em territórios explorados pela indústria de petróleo. Gente que luta pela titulação dos Territórios Livres para a pesca artesanal e quilombolas, Reforma Agrária, Agroecologia, Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, Reflorestamento, Direitos Humanos e da Natureza, Bens Comuns, Bem Viver, Igualdade de Gênero, pela Vida! #nemumpoçoamais #nemumportoamais #maisvidamenospetroleo

Petróleo em Areal – Vídeo sobre o derramamento de petróleo em Areal, Linhares (ES)
Fevereiro de 2022

15 de fevereiro de 2022, um grande derramamento de petróleo bruto atinge os alagados da região de Areal, próximo a Regência, no município de Linhares, no norte do ES. Este petróleo é explorado pela empresa Imetame. Não é a primeira vez que desastres com poços terrestres de exploração de petróleo ocorrem na região, contaminando a água e o solo e colocando em risco a saúde de pessoas e animais.

DEVOLVAM NOSSAS TERRAS
Homenagem à Noêmia
Novembro de 2021
Um poema de Adriana Magalhães interpretado por Noêmia Magalhães, uma das atingidas pelo Porto de Açu, no Rio de Janeiro.

Encontro Porto Central: uma tragédia interestadual
Vídeo: É Mentira!
Outubro de 2021

Em 25 e 26 de outubro de 2021, mais de 120 pessoas das regiões norte, metropolitana e sul do ES, com colegas do norte do RJ, estiveram reunidos em Presidente Kennedy, na Praia de Marobá, no Encontro “Porto Central: uma tragédia interestadual”.

Povos e comunidades de pesca artesanal e quilombolas, trabalhadores rurais sem terra, camponeses, artesãs, agentes de pastorais, grupo de mulheres e mulheres negras, pesquisadores, professores, artistas, defensores/as de direitos humanos, ongs, ambientalistas e habitantes da região, se perguntavam: Porto Central: para que? para quem?

Durante os dois dias, também ouvimos e trocamos experiências com outras lutas locais de resistência contra Portos e empreendimentos portuários já instalados em regiões como Aracruz, Macaé e São João da Barra no Rio de Janeiro (neste último local o Porto de Açu está a apenas 70km de Presidente Kennedy). Em todas estas situações, e outras citadas, como o Complexo Portuário de Suape (PE), o Pecém (CE), as empresas se repetiam e também repetiam seus modos de operação: chegaram de forma violenta, desapropriando e expulsando famílias locais, interrompendo o acesso do/as pescadore/as a seus territórios de pesca, destruindo as formas de trabalho e a economia local, gerando gravidez precoce nas meninas do local, prometendo e não cumprindo empregos para a população local, contaminando a região, exacerbando o racismo ambiental.

Através de mensagens virtuais, organizações da sociedade civil da Holanda (desde onde os investimentos partiram, mas não se sabe se mantêm) e parceiros de Oilwatch Latinoamerica (Bolívia, Colômbia e Argentina) saudaram as organizações reunidas em Kennedy, alertando de casos semelhantes de impactos e resistências nos territórios submetidos à extração de combustíveis fósseis. Mobilizado no âmbito da Campanha “Nem um poço a mais!”, o encontro é resultado de um longo diálogo entre as organizações da sociedade civil, cujas garantias e salvaguardas não foram respeitadas pelos órgãos licenciadores, nem pelas empresas envolvidas e investidores do Porto Central. #nemumportoamais #nemumpoçoamais #petróleo #contaminação