No dia 30 de agosto de 2021, completou 2 anos do aparecimento das primeiras manchas de petróleo no litoral da Paraíba, em 2019. As manchas viriam a aparecer em mais 11 estados naquele ano, o que configurou o maior crime ambiental já ocorrido no Brasil.
Apesar da dimensão do acidente e do tempo decorrido, continuamos sem respostas sobre o que verdadeiramente aconteceu. Continuamos sem saber os verdadeiros responsáveis pelo derramamento do petróleo. Continuamos sem saber os impactos desse derramamento no meio ambiente e na saúde das pessoas.
Os pescadores e pescadoras artesanais, um dos grupos mais atingidos, ainda sofrem o impacto social e econômico desse crime. A Campanha Mar de Luta: Justiça Social aos Povos das Águas atingidos pelo Petróleo, é uma iniciativa de movimentos sociais de pescadores artesanais e de organizações de defesa dos direitos humanos e socioambientais, com o objetivo de trazer à sociedade as informações sobre os impactos que as comunidades pesqueiras estão sofrendo até hoje, além de reivindicar respostas e reparações do governo.
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Fazem parte da Campanha Mar de Luta
Conselho Pastoral dos Pescadores, o Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP), Articulação Nacional das Pescadoras (ANP), Comissão Nacional para o Fortalecimento das Reservas Extrativistas e dos Povos Extrativistas Costeiros Marinhos (Confrem), Rede Manguemar e Núcleo de Estudos Humanidades, Mares e Rios da Universidade Federal de Pernambuco, Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social e Mídia Ninja.
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- 17ª Rodada de Licitações de Petróleo e Gás Natural é autorizada pelo STF. Fonte: juristas.com.br
- Assista também o Painel 5 | Exploração offshore: O Petróleo nas praias do Nordesterealizado em setembro de 2020 durante o VI Seminário da Campanha Nem Um Poço a Mais: Link em Youtube