Os territórios onde se instalam as infraestruturas de petróleo, geralmente, tem seu solo e o lençol freático contaminados, emissão efluentes líquidos nos rios e nos mares, e contaminação do ar por queima dos combustíveis causando as mudanças climáticas e a chuva ácida por conta das refinarias e o adoecimento do corpo e da saúde mental da população.
A dependência ao petróleo se alastra como uma epidemia social, nos tornando cúmplices de um genocídio socio ambiental. Para cada facilidade urbana proporcionada pela exploração do petróleo, atingimos algum grupo social ou um ecossistema. Os dutos que transportam o gás de cozinha que utilizamos para fazer receitas maravilhosas, provocam acidentes (às vezes fatais) nas comunidades quilombolas, poluem seus mananciais com vazamentos, transformam a paisagem silvestre em paisagem industrial.
Surgida em 2015, a Campanha Antipetroleira Nem Um Poço a Mais vem articulando movimentos sociais e organizações ligadas a pescadores artesanais, quilombolas, camponeses indígenas, além de ambientalistas, defensores de direitos humanos, artistas, acadêmicos e outros, em torno uma questão fundamental: a superação da civilização petroleira, cuja energia que a movimenta está baseada principalmente em combustíveis fósseis, poluentes e não renováveis. Sociólogo Marcelo Calazans fala sobre a “petrodependência” de nossa sociedade e as propostas da Campanha Nem Um Poço a Mais.
“IV Semana Sem Petróleo” traz programação mostra que alternativas ao petróleo abrem caminho para o autoconhecimento e retorno à natureza […]
“A licença para saquear abre uma perspectiva muito estratégica para uma nova luta da militância anticapitalista, da militância anti-extrativa. Não é apenas a extração de minerais e petróleo, o que está guiando o capitalismo tardio, deste período, é a extração de mais valor. É um novo ciclo de lucro que está sendo imposto à América Latina, seja por processos de privatização ou por extração mineral ”, destaca Marcelo Calazans, coordenador[…]
Em meio a mais de 60 atividades online, que serão realizadas de 1 a 7 de setembro, a IV Semana Sem Petróleo também contempla o público infantil, oferecendo oficinas e contação de histórias, apostando na educação ambiental de forma lúdica e divertida. […]
ESCUTA.
Nem um poço a mais!
Vila Velha, Espírito Santo, Brasil
Dezembro 2016.
Reunidos em Seminário Nacional, na Ponta da Fruta, nós, da Campanha “Nem um poço a mais!”, em saudação ao Dia Internacional de Direitos Humanos (10 de Dezembro), vimos a público declarar:
1.No Brasil, por onde se instala e desenvolve, a exploração petroleira violenta a vida Humana e a[…]
Declaração de Oilwatch por um Habitat despetrolizado
A Assembleia Geral de Oilwatch, celebrando seus 20 anos de existência, reunida em Quito no marco da Assembleia dos Movimentos Sociais em Resistência a Habitat 3, declara:
- As Conferências das Nações Unidas sobre Assentamentos Humanos de Vancouver em 1976 e a de Istambul em 1996 e a de Quito 2016[…]
Notícias0906Admin14222023-11-21T16:54:30-03:00